
Na manhã desta terça-feira (22/8), Paulo Henrique Frambach, pai de André Luiz Frambach e sogro de Larissa Manoela, usou as redes sociais para compartilhar trecho de um texto creditado à Joanna de Ângelis, um espírito tratado pelo médium brasileiro Divaldo Franco como seu guia espiritual.
Paulo costuma publicar microtextos em seus perfis, mas desta vez o tema escolhido pode estar relacionado às revelações de que a mãe de Larissa Manoela, Silvana Taques, nutria preconceito religioso contra a família de Frambach.
Em conversas reveladas pela imprensa, a empresária chegou a chamar a família do ator de “macumbeira”, de forma pejorativa.
“Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo Natal aí, com todos os guias dessa família macumbeira”, escreveu Silvana, que é católica.
Segundo publicou o portal Metrópole, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar se Silvana teria cometido crime. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) vai apurar os fatos.
No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, a Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio, representada por Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), diz:
“A configuração desse ato discriminatório apresenta-se como formas contemporâneas do racismo, que objetiva preservar a incolumidade dos direitos da personalidade, como a essencial dignidade da pessoa humana.”
E continua: “Dessa forma, mostra-se que a manifestação de Silvana extravasa os limites da livre manifestação de ideias, constituindo-se em insultos, ofensas e estímulo à intolerância e ao ódio contra as religiões de matriz africana, não merecendo proteção constitucional e não podendo ser considerados liberdade de expressão, enquadrando-se no crime de racismo”, completa.
Da Redação do AratuON