O município de Pindobaçu mais uma vez é o foco das atenções na região do Território Piemonte Norte do Itapicuru. Isso porque após a denúncia sobre um suposto caso de assédio sexual contra uma ex servidora, o gestor voltou os holofotes para si após publicar no Diário Oficial um extrato de um contrato celebrado no dia 01 de março com o Novo Hotel Senhor do Bonfim e com validade até o final do ano, no valor de R$ 1.018.000,00.
Logo o assunto virou ponto principal de discussões nas redes sociais e muitos internautas começaram a questionar o valor e o motivo da contratação de tal empresa. Em um dos posts um homem chegou a brincar questionando se a contratação seria para a uma possível mudança da sede da prefeitura para o vizinho município de Senhor do Bonfim. Porém, logo foi esclarecido que o valor desse contrato seria para pagar serviços de hospedagem de prestadores de serviço da prefeitura de Pindobaçu.
Contudo, algumas indagações precisam ser respondidas. Pindobaçu não possui hotéis ou pousadas para abrigar esses prestadores de serviço? Porque Senhor do Bonfim? São tantos prestadores de serviço assim que atuam em Pindobaçu para gerar uma despesa tão alta?
Em uma conta rápida, quando pegamos o valor total do contrato que é de R$ 1.018.000,00 (Um milhão e dezoito mil reais) e dividimos por 10 que é a duração em meses do contrato, seriam pagos ao hotel a quantia de R$ 101.800,00 (cento e um mil, oitocentos reais) por mês. Levando em conta que o quarto com a diária mais cara oferecida pelo próprio hotel custa R$180 reais, então para atingir esse valor de mais de R$ 100 mil, o hotel deveria hospedar cerca de 566 pessoas todos os meses.
A polemica está aí e a população espera aflita pela atuação do legislativo e principalmente do Ministério Público na apuração desse alto investimento no serviço de hospedagem desses prestadores de serviço.
Fonte: Minuto Bahia 24h