O programa da Rede Globo vai ao ar nesta quinta-feira (18). A menina Beatriz foi morta em dezembro de 2015, durante uma festa de formatura, em um colégio particular de Petrolina. A segunda temporada do Programa Linha Direta, da Rede Globo estreia nesta quinta-feira (18), apresentando o caso do assassinado da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura, em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com as investigações, Beatriz Angélica foi morta com dez facadas. O acusado de cometer o crime, Marcelo da Silva, está preso. Ele confessou o crime em janeiro de 2022. Em dezembro do ano passado, a juíza do caso, Elane Brandão Ribeiro, determinou que o acusado será julgado por Júri Popular, que ainda não teve data marcada.
Entenda o caso
Beatriz Angélica, de 7 anos, foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina. Segundo investigações, a menina recebeu dez facadas.
Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.
Com a demora para a solucionar o caso, em dezembro de 2021, pouco depois do crime completar seis anos, os pais de Beatriz fizeram uma caminhada de Petrolina até Recife, para pedir justiça.
O caso Beatriz Angélica começou a ser solucionado em janeiro de 2022. Na época, a Polícia Científica afirmou que Marcelo da Silva confessou o assassinato.
A polícia disse que chegou ao suspeito a partir de exames de DNA na faca usada no assassinato. Quando as autoridades fizeram o anúncio da descoberta, Marcelo da Silva já estava preso por outros crimes. O DNA encontrado na faca foi comparado com o material genético de 124 pessoas consideradas suspeitas ao longo dos seis anos da investigação.
Fonte: G1 Petrolina